Despedida de um igarapé

Queria eu poder sempre
ter minha águas límpidas e transparentes
mas você vem e me destrói
com seus resíduos e poluentes

O que eu fiz?
Que mal causei?
Se ei sempre  trouxe benefícios
Nunca prejudiquei!

O tanto que te alertavam
que um dia eu poderia desaparecer
Mas você... nem aí!
Deixava-me perecer

Hoje não chego a ser nem igarapé
Muito menos um leito
Sua próxima geração nem chegará a me ver
tudo culpa da sua falta de respeito.

4 Comentários:

Claudio Chamun disse...

Show!
Parabéns;

Zilani Célia disse...

OI BRENDO!
UMA POÉTICA DENÚNCIA DOS DESCASOS COM A NATUREZA E MUITO BONITA POR SINAL.
ABRÇS


http://zilanicelia.blogspot.com.br/

Claudio Chamun disse...

Valeu pela correção. É desnorteado sim, de norte.
Errei feio rsss, mas já corrigi. Tem uma nova lá.

Abraço.

Helena Rodrigues disse...

Adorei!

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